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Atitude é Tudo

Seja mais humano e agradável com as pessoas.
Cada uma das pessoas com quem você convive está travando algum tipo de batalha.
Ame generosamente...
Cuide-se intensamente...
Fale com gentileza...
E, principalmente, não reclame.
Deixe o restante com Deus.

Textos mais lidos

Ricardinho não agüentou o cheiro bom do pão e falou:
- Pai, tô com fome!!!
O pai, Agenor , sem ter um tostão no bolso, caminhando desde muito cedo em busca de um trabalho, olha com os olhos marejados para o filho e pede mais um pouco de paciência...
- Mas pai, desde ontem não comemos nada, eu tô com muita fome, pai!!!
Envergonhado, triste e humilhado em seu coração de pai, Agenor pede para o filho aguardar na calçada enquanto entra na padaria a sua frente...
Ao entrar dirige-se a um homem no balcão:
- Meu senhor, estou com meu filho de apenas 6 anos na porta, com muita fome, não tenho nenhum tostão, pois sai cedo para buscar um emprego e nada encontrei, eu lhe peço que em nome de Jesus me forneça um pão para que eu possa matar a fome desse menino, em troca posso varrer o chão de seu estabelecimento, lavar os pratos e copos, ou outro serviço que o senhor precisar!!!
Amaro , o dono da padaria estranha aquele homem de semblante calmo e sofrido, pedir comida em troca de trabalho e pede para que ele chame o filho...
Agenor pega o filho pela mão e apresenta-o a Amaro, que imediatamente pede que os dois sentem-se junto ao balcão, onde manda servir dois pratos de comida do famoso PF (Prato Feito) - arroz, feijão, bife e ovo...
Para Ricardinho era um sonho, comer após tantas horas na rua...
Para Agenor , uma dor a mais, já que comer aquela comida maravilhosa fazia-o lembrar-se da esposa e mais dois filhos que ficaram em casa apenas com um punhado de fubá....
Grossas lágrimas desciam dos seus olhos já na primeira garfada...
A satisfação de ver seu filho devorando aquele prato simples como se fosse um manjar dos deuses, e lembrança de sua pequena família em casa, foi demais para seu coração tão cansado de mais de 2 anos de desemprego, humilhações e necessidades...
Amaro se aproxima de Agenor e percebendo a sua emoção, brinca para relaxar:
- Ô Maria!!! Sua comida deve estar muito ruim... Olha o meu amigo está até chorando de tristeza desse bife, será que é sola de sapato?!?!
Imediatamente, Agenor sorri e diz que nunca comeu comida tão apetitosa, e que agradecia a Deus por ter esse prazer...
Amaro pede então que ele sossegue seu coração, que almoçasse em paz e depois conversariam sobre trabalho...
Mais confiante, Agenor enxuga as lágrimas e começa a almoçar, já que sua fome já estava nas costas...
Após o almoço, Amaro convida Agenor para uma conversa nos fundos da padaria, onde havia um pequeno escritório...
Agenor conta então que há mais de 2 anos havia perdido o emprego e desde então,sem uma especialidade profissional, sem estudos,ele estava vivendo de pequenos 'biscates aqui e acolá', mas que há 2 meses não recebia nada...
Amaro resolve então contratar Agenor para serviços gerais na padaria,e penalizado, faz para o homem uma cesta básica com alimentos para pelo menos 15 dias...
Agenor com lágrimas nos olhos agradece a confiança daquele homem e marca para o dia seguinte seu início no trabalho...
Ao chegar em casa com toda aquela 'fartura', Agenor é um novo homem sentia esperanças, sentia que sua vida iria tomar novo impulso...


Deus estava lhe abrindo mais do que uma porta, era toda uma esperança de dias melhores...
No dia seguinte, às 5 da manhã, Agenor estava na porta da padaria ansioso para iniciar seu novo trabalho...
Amaro chega logo em seguida e sorri para aquele homem que nem ele sabia porque estava ajudando...
Tinham a mesma idade, 32 anos, e histórias diferentes, mas algo dentro dele chamava-o para ajudar aquela pessoa...
E, ele não se enganou - durante um ano, Agenor foi o mais dedicado trabalhador daquele estabelecimento, sempre honesto e extremamente zeloso com seus deveres...
Um dia, Amaro chama Agenor para uma conversa e fala da escola que abriu vagas para a alfabetização de adultos um quarteirão acima da padaria, e que ele fazia questão que Agenor fosse estudar...
Agenor nunca esqueceu seu primeiro dia de aula: a mão trêmula nas primeiras letras e a emoção da primeira carta...
Doze anos se passam desde aquele primeiro dia de aula...
Vamos encontrar o Dr. Agenor Baptista de Medeiros , advogado, abrindo seu escritório para seu cliente, e depois outro, e depois mais outro...
Ao meio dia ele desce para um café na padaria do amigo Amaro, que fica impressionado em ver o 'antigo funcionário' tão elegante em seu primeiro terno...
Mais dez anos se passam, e agora o Dr. Agenor Baptista, já com uma clientela que mistura os mais necessitados que não podem pagar, e os mais abastados que o pagam muito bem, resolve criar uma Instituição que oferece aos desvalidos da sorte, que andam pelas ruas, pessoas desempregadas e carentes de todos os tipos, um prato de comida diariamente na hora do almoço...
Mais de 200 refeições são servidas diariamente naquele lugar que é administrado pelo seu filho , o agora nutricionista Ricardo Baptista...
Tudo mudou,tudo passou, mas a amizade daqueles dois homens,Amaro e Agenor impressionava a todos que conheciam um pouco da história de cada um...
Contam que aos 82 anos os dois faleceram no mesmo dia, quase que a mesma hora, morrendo placidamente com um sorriso de dever cumprido...
Ricardinho , o filho mandou gravar na frente da 'Casa do Caminho', que seu pai fundou com tanto carinho:
'Um dia eu tive fome, e você me alimentou. Um dia eu estava sem esperanças e você me deu um caminho. Um dia acordei sozinho, e você me deu Deus, e isso não tem preço.. Que Deus habite em seu coração e alimente sua alma. E, que te sobre o pão da misericórdia para estender a quem precisar!!!'

(História verídica)

Nunca desista de seus objetivos, pois nunca é tarde para começar e sempre é cedo para parar!!!
Que Deus lhes abençoe poderosamente concedendo o dom da caridade e da fé.

Amém!!

Um menininho brincava no tanque de areia da praça naquela manhã de sábado. Tinha com ele sua caixa de carrinhos e caminhões, seu balde plástico e uma pá vermelha brilhante. No processo de criar estradas e túneis na areia macia, ele descobriu uma pedra grande no meio do tanque de areia.

O mocinho cavou ao redor da pedra, conseguindo desalojar a sujeira. Com muito esforço, usando as mãos, os pés e em todas as posições possíveis, ele conseguiu empurrar a pedra através do tanque de areia. Era um menino muito pequeno e a pedra, para ele, era enorme. Quando o menino alcançou a borda do tanque de areia, ele descobriu que mais difícil ainda ia ser passar a pedra sobre a pequena parede.

Determinado, o menininho empurrou, empurrou e empurrou, mas a cada vez que ele achava ter feito algum progresso, a pedra virava e rolava de volta para o tanque. O menininho grunhiu, lutou, empurrou, mas sua única recompensa era ter a pedra rolando de volta, esmagando seus dedinhos rechonchudos. Finalmente rompeu em lágrimas de frustração.

Durante todo o tempo, seu pai o observava de sua janela, aguardando o desenvolvimento de todo o drama. No momento em que as lágrimas caíram, uma sombra grande caiu sobre o menino. Era seu pai. Suavemente mas com firmeza, ele disse:
- Filho, por quê você não usou toda a força que você tinha disponível?

Derrotado, o menino respondeu:

- Mas eu usei, pai! Usei toda a força que eu tinha!

- Não, meu filho, corrigiu o pai bondosamente. - Você não usou toda a força que você tinha. Você não me pediu ajuda.

- E o pai do menino se abaixou, pegou a pedra e a retirou do tanque de areia.

Desconheço o autor

Como pode ser isso?
Esta foi a pergunta, que segundo a narrativa bíblica, Maria fizera ao anjo do Senhor, quando foi comunicada que seria a mãe de Jesus. A pergunta tinha muito sentido, visto que ela ainda não estava casada com José e tão pouco havia mantido com ele – nem com homem algum - qualquer tipo de intimidade física. Maria, num misto de pânico e surpresa, expôs ao emissário celestial as limitações próprias de sua condição humana, enquanto mulher.
Como pode ser isso?

Estamos sempre sendo confrontados com situações humanamente impossíveis de serem solucionadas, diante das quais toda lógica e racionalidade humanas caem por terra e, de repente, vem um mensageiro dos céus nos falar de esperança, de possíveis alternativas, nos apontar caminhos de vitória.
É interessante como Deus nos surpreende nas horas mais difíceis, e nos momentos mais escuros da vida. Ele sempre manda seu anjo trazendo palavras de ânimo e de fé; um revigoramento das forças para que nos ponhamos, outra vez, de pé. A prostração não combina com aqueles que confiam em Deus e estão debaixo de sua sombra e iluminados por sua luz.
Como pode ser isso? Tal pergunta revela o dilema interior diante de uma contradição que está posta em nós: as impossibilidades humanas e o agir sobrenatural de Deus. Nós sempre pensamos logicamente, enquanto que, em Deus, lógica, mistérios, milagres e surpresas se misturam como formas de um agir essencialmente Divino. Por isso, o mesmo anjo da anunciação foi também o emissário da esperança, quando disse à virgem de Nazaré: ‘Para Deus nada é impossível” (Lc 1:37) Nossa racionalidade não consegue alcançar a beleza e a força do sobrenatural, somente possíveis pela experiência da fé.
Há sempre um mensageiro de Deus perto de nós, trazendo-nos a mensagem de que o impossível pode ser possível; o incurável tem cura; o inconsolável tem consolo. Tudo por uma razão muito simples: para Ele nada é impossível. Este anjo está presente na voz de quem nos fala de fé; na presença de quem nos proclama vitória; de quem nos visita nas horas difíceis; de quem nos ajuda a caminhar e nos diz: não desista, confie em Deus. Na anunciação,o anjo só se retirou quando Maria, entendendo pela fé a mensagem divina, disse: “Eis aqui a serva do Senhor; cumpra-se em mim a tua palavra”.(Lc 1:38)
Não perguntemos mais: como pode ser isso? Apenas exercitemos a fé e procuremos dar ouvidos aos que falam das boas novas de um Deus que pode tudo. E ao contrário dos que não crêem, porque só vêem a vida pela ótica da racionalidade e da limitação, digamos sempre diante das situações aparentemente insolúveis: cumpra-se em mim a tua palavra Senhor, pois a tua palavra é semente de vitória. “Tudo posso Naquele que me fortalece”-porque, para DEUS, nada é impossível!!!!

Estevam Fernandes

O laboratório de Thomas Edison foi totalmente destruído pelo fogo em dezembro de 1914. Apesar dos prejuízos ultrapassarem dois milhões de dólares, o prédio estava segurado em apenas 238 mil dólares, porque era de concreto, que se imaginava à prova de fogo. Muito do trabalho de Edison se foi com as chamas impressionantes daquela noite de dezembro.
No auge do fogo, o filho de Edison, Charles, um rapaz de vinte e quatro anos, procurava freneticamente pelo pai em meio à fumaça e aos destroços. Finalmente o achou, calmamente observando a cena, com ar de reflexão, seu cabelo branco ao vento.
"Meu coração doeu por ele", contou Charles. Era um homem de sessenta e sete anos que via tudo o que possuía se consumir nas chamas.
Quando me avistou, meu pai gritou: "Charles, onde está sua mãe? Chame-a depressa e traga-a aqui, porque ela nunca mais terá a oportunidade de ver algo assim."
Na manhã seguinte, Edison, olhando para as ruínas, refletiu: "Há um lado bom na desgraça. Todos os nossos erros são queimados. Graças a Deus, podemos recomeçar do zero."
Três semanas depois do incêndio, Edison inventou o fonógrafo.

Autor desconhecido

. Quando resolver dar alguma coisa, dê com alegria.
. Não acredite em tudo que lhe dizem. Não desacredite de tudo que afirmam ser mentira.
. Quando disser te amo, demonstre esse amor com gestos.
. Quando disser "desculpe-me", olhe a outra pessoa diretamente nos olhos.
. Acredite em amor à primeira vista.
. Acredite em antipatia à primeira vista.
. Nunca puxe o tapete dos outros, geralmente você também está em cima dele.
. Viver apaixonadamente com todos os ferimentos que isso vai acarretar: vale a pena.
. Fale devagar e pense rápido.
. Não julgar uma pessoa por seus familiares.
. Se perguntarem algo indiscreto, sorria e diga: "Por que você quer saber isso?" A conversa geralmente termina por aí.
. Lembre que o grande amor e as grandes conquistas representam grandes riscos.
. Telefone para seus pais e diga o quanto os ama.
. Quando errar não esqueça a lição. E corrija o que for possível.
. Lembre sempre de 3 coisas: respeito por você mesmo, pelos outros e por seus atos.
. Quando atender ao telefone, sorria ao dizer alô. Quem está do outro lado da linha vai perceber.
. Não deixar as pequenas brigas destruírem as grandes amizades.
. Case com alguém com quem goste de conversar.
. Jamais esqueça que na velhice podemos perder muita coisa mas a capacidade de comunicação permanece intacta.
. Fique sozinho de vez em quando. Mas apenas de vez em quando.
. Leia mais. veja menos TV: fica mais fácil passar aos seus filhos o que você aprendeu.
. Saiba que o silêncio, muitas vezes, pode ser a melhor resposta.
.Ore. O poder da oração é infinito.
.Leia nas entrelinhas.
. Viva uma vida que lhe permita olhar para trás e sorrir.
. Em discussões com pessoas amadas, concentre-se no presente e não traga as feridas do passado.
. Quando viajar, visite um lugar onde ninguém mais da excursão foi. Este será seu lugar.
. Você pode ter qualquer coisa, mas não pode ter tudo.
. Lembre-se que seu caráter é um espelho do seu destino.
. Aproveite a sorte quando ela está a seu favor.
. Se precisar disparar a flecha da verdade, primeiro molhe sua ponta no mel.
. Peça ajuda e saiba reconhece-la.
. Aprenda todas as regras, e transgrida algumas assim que for possível.
. Escolha seus amigos. E escolha seus inimigos: não dê a qualquer um a honra de enfrentá-lo.
. Quando alguém começar a lhe agredir verbalmente, não interrompa. Verá que a agressão se esvaziará por si mesmo

Desconheço o autor

"... Ah, o diferente, esse ser especial!
Diferente não é quem pretenda ser.
Esse é um imitador do que ainda não foi imitado, nunca um ser diferente.
Diferente é quem foi dotadode alguns mais e de alguns menos em hora,momento e lugar errados para os outros.
Que riem de inveja de não serem assim.
E de medo de não agüentar,caso um dia venham, a ser.
O diferente é um ser sempre mais próximo da perfeição.
O diferente nunca é um chato.
Mas é sempre confundido por pessoas menos sensíveis e visadas.
Supondo encontrar um chato onde está um diferente,talentos são rechaçados; vitórias, adiadas;esperanças, mortas.
Um diferente medroso, este sim,acaba transformando-se num chato.
Chato é um diferente que não vingou.
Os diferentes muito inteligentes percebem porque os outros não os entendem.
Os diferentes raivosos acabamtendo razão sozinhos, contra o mundo inteiro.
Diferente que se preza entendeo porque de quem o agride.
Se o diferente se mediocrizar,mergulhará no complexo de inferioridade.
O diferente paga sempre o preço de estar- mesmo sem querer - alterando algo,ameaçando rebanhos, carneiros e pastores.
O diferente suporta e digerea ira do irremediavelmente igual:a inveja do comum; o ódio do mediano.
O verdadeiro diferente sabe que nunca tem razão, mas que está sempre certo.
O diferente começa a sofrer cedo,já no primário, onde os demais de mãos dadas,e até mesmo alguns adultos por omissão,se unem para transformar o que é peculiaridade e potencial em aleijão e caricatura.
O que é percepção aguçada em:"Puxa, fulano, como você é complicado".
O que é o embrião de um estilo próprio em :"Você não está vendo como todo mundo faz? "
O diferente carrega desde cedo apelidos e marcações os quais acaba incorporando.
Só os diferentes mais fortesdo que o mundo se transformaram(e se transformam)nos seus grandes modificadores.
Diferente é o que vê mais longedo que o consenso.
O que sente antes mesmo dos demais começarem a perceber.
Diferente é o que se emociona enquanto todos em torno agridem e gargalham.
É o que engorda mais um pouco;chora onde outros xingam; estuda onde outros burram.
Quer onde outros cansam.Espera de onde já não vem.
Sonha entre realistas.
Concretiza entre sonhadores.
Fala de leite em reunião de bêbados.
Cria onde o hábito rotiniza.Sofre onde os outros ganham.
Diferente é o que fica doendo onde a alegria impera.
Aceita empregos que ninguém supõe.
Perde horas em coisas que só ele sabe ser importantes.
Engorda onde não deve.Diz sempre na hora de calar.
Cala nas horas erradas.
Não desiste de lutar pela harmonia.
Fala de amor no meio da guerra.
Deixa o adversário fazer o gol,porque gosta mais de jogar do que de ganhar.
Ele aprendeu a superar riso,deboche, escárnio, e consciência dolorosade que a média é má porque é igual.
Os diferentes aí estão:enfermos, paralíticos, machucados,engordados, magros demais,inteligentes em excesso, bons demaispara aquele cargo, excepcionais, narigudos, barrigudos, joelhudos, de pé grande, de roupas erradas, cheios de espinhas,de mumunha, de malícia ou de baba.
Aí estão, doendo e doendo,mas procurando ser, conseguindo ser, sendo muito mais.
A alma dos diferentes é feita de uma luz além.
Sua estrela tem moradas deslumbrantes que eles guardam para os pouco capazes de os sentir e entender.
Nessas moradas estão tesouros da ternura humana.
De que só os diferentes são capazes.
Não mexa com o amor de um diferente.
A menos que você seja suficientemente forte para suportá-lo depois."

Artur da Tavola

- Vó?
- Oi?
- Ontem eu vi de novo aquele filme que você gosta.
- Qual, minha querida?
(como se não houvesse muitos filmes que a Vovó amava).
- Aquele daquele homem que é meio bobo e fica contando histórias no ponto de ônibus...
- Ah, sei ... Forrest Gump...
- Isso.
- E você gostou do filme?
- Gostei, mas não entendi uma coisa...
- O que?
- Quando começa o filme, tem uma pena voando, que voa, voa, e cai no colo do Forrest Gump.
Ele guarda "ela"no livro e começa a contar a história para um monte de gente.
- Exato.
- Então, no final, ele abre o livro e ela sai voando outra vez.
Para que serve essa pena, heim, Vovó?
- Bem, pituquinha, ele explica isso no final.
Talvez você não tenha percebido.
- Acho que não.
- Forrest Gump não é uma pessoa igual às outras: ele tem uma inteligência limítrofe.
Não fale que ele é meio bobo que isso é muito feio.
Ele tem uma inteligência de uma criança de cinco anos,por isso tem dificuldade de entender as coisas como as outras pessoas.
É um homem grande com a cabeça de uma criança, não é meio bobo ou retardado, tá bom?
- Tá.
- Você quer saber por que a pena começa o filme voando até pousar no colo do Forrest Gump, e depois sai voando de novo, não é?
- Isso.
- Então..., no final do filme, ele conta que na sua vida houve duas pessoas que o influenciaram muito: uma foi a sua mãe, o outro, seu amigo que ele conheceu na guerra do Vietnã, que é o tenente Dan.
A mãe ensinou para ele que ter uma deficiência não é desculpa para desistir da vida.
Ela se recusou a colocá-lo em uma escola para deficientes, e sempre empurrou o filho para frente, sempre ensinou-o a não se conformar com as suas próprias limitações.
Forrest foi para a escola, estudou, teve um problema na coluna que o obrigou a usar aquele aparelho horrível, você se lembra?
- Lembro sim.
- Tem uma cena que a Vovó gosta demais nesse filme, que é aquela em que os meninos valentões correm atrás dele numa caminhonete.
Eles querem zoar com ele e até machucá-lo, e a sua amiguinha grita para o menino:
Corra, Forrest, corra !
E ele sai correndo, de aparelho e tudo, a caminhonete atrás dele, os meninos gritando...,à medida que ele corria, o aparelho vai caindo, pedaço por pedaço, e quanto mais ele se livrava do aparelho ortopédico, mais rápido ele conseguia correr, mais ele deslanchava, até entrar correndo em um campo gramado e sumir ao longe, deixando para trás os seus perseguidores...
- Vó?
- Oi?
- Você está chorando?
- Não, ..., não querida, é que a vovó esqueceu de pingar o colírio (falou isso enquanto enxugava furtivamente algumas lágrimas).
- Por que você gosta tanto dessa cena, Vovó?
- Porque Vovó acha essa cena muito emocionante, muito alegórica.
- Alê o que?
Riu-se, gostosamente.
- Alegórica. Quer dizer que ela tem um significado maior do que está na tela.
- Qual o significado?
- Na vida, a gente fica tentando endireitar tudo, minha querida, e às vezes temos que passar muito, muito medo para podermos nos livrar de nossos aparelhos, de nossas muletas.
Forrest descobre que já está pronto, que pode correr como ninguém, como ninguém, e mais longe do que qualquer menino valentão e bobo que se acha grande coisa ...
Olhou para a neta, que a olhava fixamente.
- Desculpe, querida, acho que me empolguei um pouco.
- Vó?
- Oi?
- É para isso que temos medo?
- Acho que sim.
- Temos medo para tirar as muletas?
- E os aparelhos. E ir para frente.
- Legal. Vó?
- Fala.
- E a pena?
- É mesmo, já ía me esquecendo... então, eu falei que a mãe de Forrest Gump o ensinou a nunca sentar sobre seus problemas, a nunca se intimidar com as suas dificuldades.
Ela ensinou para ele que, na vida, Deus dá uma série de cartas para a gente jogar o jogo, e temos que aproveitar as nossas cartas do melhor jeito possível.
- E a pena?
- Já vai, já vai... a outra pessoa importante na vida de Forrest Gump é seu amigo, tenente Dan.
Juntos, eles foram para a guerra, tiveram um pesqueiro, montaram uma empresa e ficaram muito ricos.
E o tenente Dan ensinou que na vida, a gente é como uma peninha levada pelo vento, de um lado para outro, e nunca tem como descobrir para onde vai o sopro de Deus..., nunca a gente sabe para que lado vai a pena.
Fez um silêncio grave.
- Como assim?
- Quando você crescer, vai perceber como nosso destino é caprichoso, meu bem.
Um dia estamos aqui, outro dia estamos lá, como se tivesse um
gozador assoprando a vida para lá e para cá, para lá e para cá.
(Fez um movimento com a mão, simulando a pena indo e voltando.
A menina acompanhou o movimento com os olhos).
- Quer dizer que a gente não sabe para onde vai essa pena ?
Trouxe-a para mais perto.
- A gente não sabe... mas sabe, quando a gente chega na idade que chegou a Vovó aqui, podemos perceber os caminhos misteriosos que a pena toma no ar, até pousar, segura, no colo de Deus.
Mas isso a gente só descobre depois de passar muito tempo tentando adivinhar:
Qual a direção do vento?
Qual a umidade relativa do ar?
Qual o peso da pena?
Como o Caos vai comandar a direção que a pena vai tomar?
Coçou a cabeça, em seu gesto característico.
- Vó?
- Oi?
- O que acontece quando a gente pára de tentar adivinhar para onde vai essa pena?
- A gente se deixa levar pelo vento, minha querida.
- Quer dizer que você dá razão para a mãe e para o amigo do Forrest?
Olhou com uma agradável sensação de surpresa.
- Isso mesmo! Como você é esperta!
Eu dou, mesmo, razão para os dois.
A gente joga da melhor forma que puder, com o máximo de empenho, mas também respeita as linhas do vento.
Gostou?
- Gostei, gostei muito... sabe, Vó, é tão bom ter você... será que um dia esse vento vai te levar para longe de mim?
Estremeceu ligeiramente.
- Não, meu bem... por mais longe que vão nossas penas, nosso coração vai estar sempre perto um do outro, tá bom?
- Tá bom.
Ficaram num silêncio de fim de conversa.
- Eu vou brincar um pouco, tá?
- Isso, vai brincar de Forrest Gump.
- Vou correr até cansar.
- Isso. Vai mesmo.
Mal conseguiu disfarçar a voz embargada de lágrimas.


Autor: Marco Antonio Spinelli

Um jovem recém casado estava sentado num sofá num dia quente e úmido, bebericando chá gelado durante uma visita à casa do seu pai. Enquanto conversavam sobre a vida, o casamento, as responsabilidades, as obrigações e deveres da pessoa adulta, o pai remexia pensativamente os
cubos de gelo no seu copo, quando lançou um olhar claro e sóbrio para seu filho, e disse: Nunca se esqueça de seus amigos! - aconselhou
Serão mais importantes na medida em que você envelhecer.
Independentemente do quanto você ame sua família, os filhos que porventura venham a ter, você sempre precisará de amigos. Lembre-se de, ocasionalmente, ir a lugares com eles; divirta-se na companhia deles; telefone de vez em quando...
Que estranho conselho - pensou o jovem. Acabo de ingressar no mundo dos casados.
Sou adulto. Com certeza minha esposa e minha família serão tudo o que necessito para dar sentido à minha vida! Contudo, ele seguiu o conselho de seu pai. Manteve contato com seus amigos e sempre procurava fazer novas amizades.
À medida em que os anos se passavam, ele foi compreendendo que seu pai sabia do que falava.
À medida em que o tempo e a natureza realizavam suas mudanças e mistérios sobre o homem, os amigos sempre foram baluartes em sua vida.
Passados mais de 50 anos, eis o que o jovem aprendeu:
O Tempo passa.
A vida acontece.
A distância separa...
As crianças crescem.
Os empregos vão e vêem.
O amor se transforma em afeto.
As pessoas não fazem o que deveriam fazer.
O coração para sem avisar.
Os pais morrem.
Os colegas esquecem os favores.
As carreiras terminam.
Mas os verdadeiros amigos estão lá, não importa quanto tempo nem quantos quilômetros tenham afastado vocês.
Um AMIGO nunca está mais distante do que o alcance de uma necessidade, torcendo por você, intervindo em seu favor e esperando você de braços abertos, abençoando sua vida!
Quando iniciamos esta aventura chamada VIDA, não sabemos das incríveis alegrias e tristezas que experimentaremos à frente, nem temos boa noção do quanto precisamos uns dos outros...
Mas, ao chegarmos ao fim da vida, já sabemos muito bem o quanto cada um foi importante para nós!

Desconheço o autor

Importante é saber cultivar a amizade...Não importa se é um amigo-irmão do peito ou se é um colega mesmo que distante, o que importa é que o respeite por aquilo que ele representa para você ...



O segredo do tempo é consumi-lo sem percebê-lo.
É fingir-se infinito para não o vermos passar
É fazer-se contar em anos em vez de momentos
Relógio, despertador, cronômetro, calendário
Tudo engodo para imaginarmos prendê-lo, controlá-lo
Ampulheta, único instrumento sincero do tempo
Regressivamente, nos impõe a gravidade
De haver realmente um último grão
Riscando na areia a nossa fragilidade
Mas o tempo é imparcial
Não distingue rico de pobre
Preto de branco, homem de mulher
Devora-se sem escolhas
Matar o tempo é matar-se sem sentido
Perdê-lo é viver em vão
Faz-se devagar nos maus momentos
Depressa quando o queremos
Ponteiro invisível da vida
Peça necessária do fim
A sua fome é insaciável
A sua vontade é determinante
A sua procura é unanime
Se esconde nas sombras que se movem
Nos objetos que não mais servem
Nas pessoas que nunca mais vimos
Na podridão das frutas que não foram colhidas
Nas lembranças já esquecidas
Revela-se nas fotos que se desbotam
Nas cartas que amarelam
Nas crianças que crescem
Nas rugas que aparecem
Deixa-nos a esperança de Pandora
Nas ações dos que virão
No nascimento dos rebentos

Paulo Esdras

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