Um rapaz foi aprofundar um poço artesiano no quintal de uma residência,e mostrou logo sua sensibilidade pelas coisas da natureza. Nem só de água vive o homem. Talvez por ver sempre jorrar o líquido precioso que corre debaixo da terra, tal qual o sangue nas veias, ele venha aguçando o sentimento pelas coisas de Deus.
A verdade é que ninguém imagina que a mesma quantidade de rios que deslizam pela superfície terrestre caminha pelas entranhas subterrâneas, fazendo circular a água, por dentro e por fora dessa bola fantástica, cheia de vida por todos os cantos.
Voltando à sensibilidade de Joselito, quando ele virou a esquina do terraço lá de trás, deu de cara com o “louro”, o papagaio da casa. Como que hipnotizado, largou tudo e se dirigiu a ele na intenção de um breve afago. Algo familiar havia naquele “namoro”, pois logo descobriu-se que ele também tinha um louro,cuja história inspirou essa crônica.
De tanto amor que sentia pelo seu papagaio, Joselito procurou o IBAMA para que ele tivesse um lugar maior. Apesar das mordomias afetivas e gastronômicas de que gozava, dava-lhe dó vê-lo limitado às grades da gaiola, que mesmo não sendo pequena, não era condizente com o dom de voar.
Feita a entrega, restou a saudade que abateu toda a família. A “alegria” da casa, sempre falante, dando nota de tudo, “atendendo” telefone, imitando a vida doméstica, fazia uma imensa falta.
Quinze dias depois, o IBAMA convidou Lito para ir tratar de assunto referente à sua doação. Lá ele é informado que o louro ficou tão jururu, tão mofino, que não deu um pio e nem sequer comia. Preocupados com esse “banzo”, os funcionários do meio ambiente resolveram chamar Lito.
Qual não foi a grande surpresa dos que viram o reencontro. Do canto do grande viveiro, o papagaio avistou Lito e não parou de gritar de alegria e pelo nome do dono, exibindo piruetas e se contorcendo de felicidade. Ao se entreolharem, eles compreenderam que tudo era uma questão de amor. Um amor que nem a liberdade de voar compensava. Uma prova de que, infelizmente, o coração não tem asas...
Desconheço o autor!
A verdade é que ninguém imagina que a mesma quantidade de rios que deslizam pela superfície terrestre caminha pelas entranhas subterrâneas, fazendo circular a água, por dentro e por fora dessa bola fantástica, cheia de vida por todos os cantos.
Voltando à sensibilidade de Joselito, quando ele virou a esquina do terraço lá de trás, deu de cara com o “louro”, o papagaio da casa. Como que hipnotizado, largou tudo e se dirigiu a ele na intenção de um breve afago. Algo familiar havia naquele “namoro”, pois logo descobriu-se que ele também tinha um louro,cuja história inspirou essa crônica.
De tanto amor que sentia pelo seu papagaio, Joselito procurou o IBAMA para que ele tivesse um lugar maior. Apesar das mordomias afetivas e gastronômicas de que gozava, dava-lhe dó vê-lo limitado às grades da gaiola, que mesmo não sendo pequena, não era condizente com o dom de voar.
Feita a entrega, restou a saudade que abateu toda a família. A “alegria” da casa, sempre falante, dando nota de tudo, “atendendo” telefone, imitando a vida doméstica, fazia uma imensa falta.
Quinze dias depois, o IBAMA convidou Lito para ir tratar de assunto referente à sua doação. Lá ele é informado que o louro ficou tão jururu, tão mofino, que não deu um pio e nem sequer comia. Preocupados com esse “banzo”, os funcionários do meio ambiente resolveram chamar Lito.
Qual não foi a grande surpresa dos que viram o reencontro. Do canto do grande viveiro, o papagaio avistou Lito e não parou de gritar de alegria e pelo nome do dono, exibindo piruetas e se contorcendo de felicidade. Ao se entreolharem, eles compreenderam que tudo era uma questão de amor. Um amor que nem a liberdade de voar compensava. Uma prova de que, infelizmente, o coração não tem asas...
Desconheço o autor!