Uma casa nem sempre é um lar.
Um lar nem sempre é uma casa.
Enxergar não é o mesmo que ver.
Dizer não é o mesmo que falar.
Ouvir não é o mesmo que escutar.
Tocar não é o mesmo que sentir.
Chorar nem sempre é se emocionar.
Sorrir nem sempre é sinal de alegria.
Traços bem demarcados nem sempre refletem beleza.
Palavras não são apenas sons pronunciados ou escritos.
Bons escritos nem sempre são realmente bons.
Alto grau de instrução nem sempre implica educação.
Carência econômica nem sempre significa pobreza.
Palavras doces às vezes amargas.
Palavras duras às vezes são necessárias e podem doer mais que tapas.
Boas capas enganam sobre o conteúdo de muitos livros.
O que se diz nem sempre é o que se sente.
Emoções fortes são perigosas, melhor deixá-las passar para então agir.
Refletir antes de agir é um ato de sabedoria.
Recuar nem sempre significa medo ou covardia.
Calar muitas vezes não significa humilhação, mas sabedoria.
Às vezes nos deixamos confundir por estas e outras diferenças que se apresentam na vida e acabamos por nos enganar. Aparências enganam e isto não é novidade. Mas se já sabemos disso porque continuamos a agir tantas vezes como se não soubéssemos? A vida é uma escola e como diz o poeta “... é o dever que nós trouxemos para fazer em casa. Quando se vê, já são seis horas, quando se vê é sexta-feira, quando se vê já terminou o ano”... E nós o que fizemos? Não dá pra passar a vida a limpo, por isso, façamos o melhor deste inefável presente que Deus nos concedeu: a vida. Não desperdicemos o tempo que não volta e que não para. Faça sempre o melhor e não se deixe levar pelas aparências, pelas cascas.
Kelly cunha (Graduada e licenciada em filosofia e estudante de pedagogia da UFPB).
Kelly cunha (Graduada e licenciada em filosofia e estudante de pedagogia da UFPB).