...desta vez ela não fingiu não me ver, não me ignorou como muitas vezes já o fez e provavelmente ainda o fará muitas outras. Me olhou e sorriu, acenou brevemente e aquele momento mágico chegou ao fim, ela sentou quatro cadeiras a minha frente e o lugar vago ao lado logo foi ocupado por uma amiga, pude apenas me conformar com aquele segundo em que o coração outra vez disparou e se sentiu feliz...
As coisas do universo são incríveis. A saudade já me machucara a algum tempo e como que para suprir essa falta, fui presenteado com o “encontro”. Às vezes chego realmente a acreditar que querer é poder, infelizmente o tempo faz com que as coisas percam o sentido de ser e algumas vezes faz o homem se acovardar diante das circunstancias. Fiquei ali, sentado, apenas observando, admirando cada gesto, cada sorriso; aproveitando cada minuto, tudo em volta perdeu a importância, tudo era irrelevante perto dela; não sei de onde vem tanto querer, tanto amor e não sei como este sobrevive sozinho...se auto-alimenta?
Minha parada chegou e tive que descer, ela nem imagina o bem que me fez apenas com um sorriso e um aceno. Nunca vai saber. Isso parece masoquismo mas é impressionante como podemos ficar felizes por tão “pouco” mesmo sabendo da impossibilidade do “ter”. Um dia talvez eu entenda o porque ainda me sinto assim.
As coisas do universo são incríveis. A saudade já me machucara a algum tempo e como que para suprir essa falta, fui presenteado com o “encontro”. Às vezes chego realmente a acreditar que querer é poder, infelizmente o tempo faz com que as coisas percam o sentido de ser e algumas vezes faz o homem se acovardar diante das circunstancias. Fiquei ali, sentado, apenas observando, admirando cada gesto, cada sorriso; aproveitando cada minuto, tudo em volta perdeu a importância, tudo era irrelevante perto dela; não sei de onde vem tanto querer, tanto amor e não sei como este sobrevive sozinho...se auto-alimenta?
Minha parada chegou e tive que descer, ela nem imagina o bem que me fez apenas com um sorriso e um aceno. Nunca vai saber. Isso parece masoquismo mas é impressionante como podemos ficar felizes por tão “pouco” mesmo sabendo da impossibilidade do “ter”. Um dia talvez eu entenda o porque ainda me sinto assim.
Questiona Charlie Brown em uma das tiras dos Peanuts: "mas o amor não existe para fazer a gente feliz?" Nem sempre, Minduim, nem sempre.
Assim somos nós, milhares de “Minduins” tentando entender porque, se ele foi feito para fazer a gente feliz, nos faz sofrer tanto.
Assim somos nós, milhares de “Minduins” tentando entender porque, se ele foi feito para fazer a gente feliz, nos faz sofrer tanto.
Desconheço o autor