Quem ama sente ciúmes, muito ou pouco não importa, mas sente sim.
Quem deixou de amar já não se importa e deixa o outro totalmente à vontade, para que ele próprio possa estar também assim.
Quem ama – vez por outra – dá uma patrulhada no território e delimita as suas fronteiras.
Quem deixou de amar já não fiscaliza, é frio, controlado e jamais perde as estribeiras.
Quem ama sempre acha tempo e encontra um jeito para estar com seu amor.
Quem deixou de amar vai postergando sem pressa, deixando que o vento sopre a seu favor.
Quem ama faz perguntas pessoais e usa muito o pronome “nós”.
Quem deixou de amar conversa banalidades e esquece o significado do advérbio “a sós”.
Quem ama quer saber da vida do outro com detalhes e transparência.
Quem deixou de amar se esquiva e não cobra do outro mais nada, nem ao menos coerência.
Quem ama é pródigo em e-mails, telefonemas e com muito carinho dá um jeitinho de marcar presença.
Quem deixou de amar é pródigo em desculpas e pretextos com os quais passa um verniz para disfarçar a indiferença.
Quem ama é naturalmente fiel e está sempre voltado às necessidades do outro ser.
Quem deixou de amar só é fiel a si próprio e ao seu bem-estar e já não percebe os danos que causa, querendo ou sem querer.
Quem ama, mas não pode corresponder por imperativos das circunstâncias, abre o jogo e usa da sinceridade.
Quem deixou de amar não descarta outro do baralho, para o caso de uma eventualidade.
Será que neste momento tu amas ou deixaste de amar?
Se já não amas, com certeza irás te calar ou talvez até dizer: - Face ao exposto, nada tenho a declarar!
Fátima Irene Pinto
Quem deixou de amar já não se importa e deixa o outro totalmente à vontade, para que ele próprio possa estar também assim.
Quem ama – vez por outra – dá uma patrulhada no território e delimita as suas fronteiras.
Quem deixou de amar já não fiscaliza, é frio, controlado e jamais perde as estribeiras.
Quem ama sempre acha tempo e encontra um jeito para estar com seu amor.
Quem deixou de amar vai postergando sem pressa, deixando que o vento sopre a seu favor.
Quem ama faz perguntas pessoais e usa muito o pronome “nós”.
Quem deixou de amar conversa banalidades e esquece o significado do advérbio “a sós”.
Quem ama quer saber da vida do outro com detalhes e transparência.
Quem deixou de amar se esquiva e não cobra do outro mais nada, nem ao menos coerência.
Quem ama é pródigo em e-mails, telefonemas e com muito carinho dá um jeitinho de marcar presença.
Quem deixou de amar é pródigo em desculpas e pretextos com os quais passa um verniz para disfarçar a indiferença.
Quem ama é naturalmente fiel e está sempre voltado às necessidades do outro ser.
Quem deixou de amar só é fiel a si próprio e ao seu bem-estar e já não percebe os danos que causa, querendo ou sem querer.
Quem ama, mas não pode corresponder por imperativos das circunstâncias, abre o jogo e usa da sinceridade.
Quem deixou de amar não descarta outro do baralho, para o caso de uma eventualidade.
Será que neste momento tu amas ou deixaste de amar?
Se já não amas, com certeza irás te calar ou talvez até dizer: - Face ao exposto, nada tenho a declarar!
Fátima Irene Pinto