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Atitude é Tudo

Seja mais humano e agradável com as pessoas.
Cada uma das pessoas com quem você convive está travando algum tipo de batalha.
Ame generosamente...
Cuide-se intensamente...
Fale com gentileza...
E, principalmente, não reclame.
Deixe o restante com Deus.

Textos mais lidos

Quando tiveres um quarto de hora à disposição, reflete nos benefícios que podes espalhar.

Recorda o diálogo afetivo com que refaças o bom-ânimo de algum familiar, dentro da própria casa; das palavras de paz e amor que o amigo enfermo espera de tua presença; de auxiliar em alguma tarefa que te aguarde o esforço para a limpeza ou o reconforto do próprio lar; da conversação edificante com uma criança desprotegida que te conduzirá para a frente as sugestões de boa vontade; de estender algum adubo à essa ou aquela planta que se te faz útil; e do encontro amistoso, em que a tua opinião generosa consiga favorecer a solução do problema de alguém.

Quinze minutos sem compromisso são quinze opções na construção do bem.

Nâo nos esqueçamos de que a floresta se levantou de sementes quase invisíveis, de que o rio se forma das fontes pequeninas e de que a luz do Céu, em nós mesmos, começa de pequeninos raios de amor a se nos irradiarem do coração.


Meimei & Francisco Cândido Xavier

Não és observador distante da vida.

Estás na condição de membro do organismo universal, investido de tarefas e responsabilidades, de cujo desempenho, por ti, resultarão a ordem e o sucesso de muitas coisas.

A postura de quem observa de fora produz enfoques e conclusões equivocados. No entanto, a participação consciente dá medida correta e propicia melhor compreensão dos dados ao alcance.

Considera-te pessoa valiosa no conjunto da Criação, tornando-te, cada dia, mais atuante na Obra do Pai e fazendo-a melhor conhecida e mais considerada.

Tu é o herdeiro de Deus, e o Universo, de alguma forma, te pertence.

Livro: Vida Feliz
Joanna de Âmgelis & Divaldo P. Franco

Fracassado é aquele que abandona a luta ou nega-se a travá-la.
Dificilmente logrará vitória quem se recusa a enfrentar os desafios do cotidiano.
O homem são as suas tarefas, que devem ser enfrentadas com decisão e coragem.
Em todo cometimento multiplicam-se as dificuldades e as problemáticas se repetem.
Quedas e aparentes insucessos são experiências que, repetidas, favorecem o homem com o êxito que deve perseguir até o fim.
Desistir do empreendimento porque se apresente difícil, significa abandonar-se a contínuos insucessos.
Não recear jamais, nem ceder à tentação da desistência na luta da ascensão.
Se queres, podes.
Quando te propões realizar os labores que te dizem respeito, abres-te à vitória, que deves colmar na oportunidade própria.

Simon Bolívar, o excelente Libertador de quase metade da América do Sul não poucas vezes perdeu batalhas e esteve preso. Porque não desistiu, perseverando nos ideais e lutando, triunfou.
Benito Juarez, órfão e pobre, humilhado e sob injunções terríveis, contribuiu para a liberdade do México, mais do que qualquer outro herói.

Franklin Delano Roosevelt, paralítico, vitimado numa cadeira de rodas não se compadeceu do próprio estado de saúde e desempenhou relevante papel no seu país, como Primeiro Mandatário, revelando-se extraordinário libertador, durante a Segunda Guerra Mundial.


Édison experimentou quase 10.000 testes para lograr o êxito da lâmpada elétrica e porque insistiu sem desânimo, ofereceu à Humanidade um valioso contributo.

Faraday, até aos 14 anos, permaneceu numa Gráfica, na condição de encadernador. Lendo um dos livros em que trabalhava, interessou-se pela eletricidade, revelando-se pioneiro nesta tecnologia de grande utilidade para a Humanidade.

Cervantes sofreu incompreensões e experimentou a miséria, teve os seus escritos desconsiderados, viveu em regime de mendicância para não morrer de fome, não obstante, prosseguindo, legou-nos o "Dom Quixote de la Mancha" de valor literário e filosófico inegável.

Camões, sem uma vista, fez-se cantor de "Os Lusíadas".

Confúcio, aos 55 anos, foi abandonado pelo seu mestre. Sem desânimo, prosseguiu, oferecendo extraordinária contribuição filosófica para o pensamento universal.

Maomé, na busca de fiéis, padeceu terrivelmente, até que, sem abandonar a luta, espalhou o Alcorão pela Terra.

Buda, procurando a iluminação, provou solidão e abandono, conseguindo que a mensagem da paz passasse a impregnar as vidas...

A história de Jesus é por demais conhecida para que se ampliem consideração...

A galeria daqueles que não desistiram e confiaram na vitória que souberam esperar, é muito grande.

Não te abatas ante impedimentos nem persigas sucessos improvisados, imediatos, que cedem lugar a terríveis desencantos.

Se queres vencer superando quaisquer problemas, prossegue em paz, insistindo na ação operosa e confiante, assim conseguindo o fanal que é a meta essencial da tua vida.

Disse Jesus "Aquele que perseverar até o fim, este será salvo."

É necessário permanecer fiel e otimista.

Se queres, portanto, a vitória, insiste.


Livro: Otimismo
Joanna de Ângelis & Divaldo P. Franco

“Uma grande quantidade de portas se abre girando a maçaneta para a direita. Estou diante de uma porta. Giro a maçaneta para a direita e a porta não abre... Bom... Que tal tentar girar para a esquerda? Sim, posso abrir essa porta, basta compreender como está fechada, ao invés de ficar repetindo as maneiras como abri as portas anteriores.”
As portas não se abrem sempre da mesma maneira. Os mesmos caminhos que nos levam ao êxito podem também ocasionar o fracasso. A substância que cura também pode matar. Tudo é uma questão da dose, do momento, da aplicação...
Veja o caso da repetição: repetir é uma das condições necessárias à aprendizagem.
Dizemos que alguém aprendeu determinada função, ação ou conhecimento, quando é capaz de repetir em situações idênticas ou semelhantes, a mesma sequência, raciocínio ou processo.
Porém, nossa capacidade de repetir nos conduz inúmeras vezes ao engano.
Aprendemos como abrir uma porta, generalizamos este processo e começamos a abrir todas as portas fechadas que encontrarmos... Até que um dia encontramos uma porta que, em várias tentativas, simplesmente, não abre...
Fomos enganados pelo hábito da repetição. Simplesmente, a maçaneta está ao contrário, ou o sentido da chave está invertido. O fato é que ficamos algum tempo paralisados, pensando porque a porta não abre se fizemos tudo direito?
Quando “congelamos” no processo de repetição, ocorreu apenas uma fase do processo de aprendizagem, mas não a mais importante delas: aquela que dá origem, conhecimento.
O conhecimento nos permitirá utilizar respostas diferentes diante de novos desafios.
Foi assim que reagimos diante da porta: As portas se abrem girando a maçaneta para a direita. Estou diante de uma porta. Giro a maçaneta para a direita e a porta não abre, logo... Não posso abrir essa porta.
Quando o mais correto seria reagirmos assim: Uma grande quantidade de portas se abre girando a maçaneta para a direita. Estou diante de uma porta. Giro a maçaneta para a direita e a porta não abre... Bom... Que tal tentar girar para a esquerda?
Sim, posso abrir essa porta, basta compreender como está fechada, ao invés de ficar repetindo as maneiras como abri as portas anteriores.
É extremamente simples! Na vida, as portas não se abrem sempre da mesma maneira.
Com base neste raciocínio, pare e reflita: quais são as portas que não se abrem na sua vida?
• Você está preso à solidão? Abra a porta para estabelecer relacionamentos.
• Está preso no quarto escuro da mágoa? Abra as portas do perdão.
• Se encontra confinado aos acontecimentos passados? Abra a porta do presente.
• Sente-se aprisionado pelo seu potencial atual? Abra as portas do aprendizado de coisas novas.
Sim, eu sei, você vai me dizer que já tentou fazer isso várias vezes, mas as portas não se abriram, parecem estar emperradas... Mas, espere um pouco... Será que você girou a maçaneta para o lado certo?
O fato das coisas não darem certo em noventa e nove tentativas, não significa que não darão certo na centésima, especialmente se você tentar de uma forma diferente.
Não viva aprisionado às generalizações. Você não é uma estatística, é um ser de potencial ilimitado.
Não se esqueça também que você pode mudar de porta... As portas que não se abrem servem para duas coisas básicas em nossas vidas:
1) Testar nossa perseverança, garra e inteligência em abri-las;
2) Fazer-nos perceber que nosso caminho não passaria por aquela porta, que estávamos diante da porta errada.
Só os mais experientes e mais sábios descobrem rapidamente a diferença. A maioria das pessoas se engana: insiste na porta errada e desiste da porta certa. Preste atenção nisso!
Labirinto de portas
A vida é um labirinto de portas. Para cada uma que você abrir, outra surgirá, e o que está por trás de cada uma delas, jamais será a mesma coisa. Nem você será o mesmo, dependendo das portas que escolher...
Entre todas essas portas, existe uma fundamental: aquela que só abre por dentro e dá acesso ao seu coração. É por essa porta que entram a Luz de Deus, o seu verdadeiro amor, os amigos.
E é por ela que você sai do passado, abandona suas mágoas, frustrações e limitações e parte na direção de novas possibilidades e oportunidades.
Essa porta que só abre por dentro também parece não abrir em determinadas situações: inverta o sentido da maçaneta! Porque, na vida, é perdoando que se é perdoado, é amando que se é amado, é dando que se recebe.
Abra as portas do coração e da alma e, em seguida, vá abrindo todas as portas significativas que a vida colocar à sua frente, menos aquelas que sua própria alma e coração disserem não ser para você!
Não se preocupe em saber a diferença agora. O tempo, a experiência e, sobretudo, um coração humilde lhe ensinarão a reconhecer a diferença.
Há uma porta esperando para ser aberta neste exato momento, só depende de você!

Carlos Hilsdorf

Tua ausência foi um anoitecer sem estrelas e sem lua. Sem mais sonhos para sonhar. Sem promessa de amanhã. Temporal furioso, tua ausência ocupou todos os espaços do céu e cobriu de negro cada astro. Sombreou cada chegada. Eclipsou a vida.
A tua ausência – caprichosa feito maga e rainha – decretou o fim dos planos feitos a dois. Impôs o lamento. Tornou o caminho sombrio e assustador. Levou os sorrisos da ingenuidade que espera.
Levou consigo as flores, os sonhos e fez de tudo um deserto. Deixou o frio, o medo e as sombras que a ausência traz.
A tua ausência me fez noite.
Se tivesse aprendido a tua ausência, não estaria agora tateando desorientado. Não estaria nesse diálogo absurdo dos que perambulam pelas ruas conversando com outros mundos e seres invisíveis. Não imaginaria filmes – que passam na mente – numa sessão de cinema sem fim. Não repetiria essa palavra a quase todo instante. Não procuraria palavras jogadas pelos cantos.
Se tivesse aprendido a tua ausência, não teria desaprendido o sorrir. Não moldaria sonhos em forma de coração e de entrega.
Não vestiria a alma com essas roupas surradas do passado.
Eu seria luz, se tivesse aprendido.
No container do coração, ficaram esperanças, sentimentos, desejos e o melhor querer. Tudo possível do amor, agora catalogado em um arquivo morto entre velhos jornais.
Se tivesse aprendido a tua ausência, não mais ouviria nenhuma canção tocando em mim. Não seria cais de embarcações que apenas partem.
Saberia ser feliz até nunca mais! Afastaria de mim, para sempre, esse horror de ter me tornado noite.
Se tivesse aprendido a tua ausência, eu não teria esse medo de nunca mais amanhecer. Não viveria essa angústia feita de recordação, saudade e loucura.
Saberia morrer em paz e uma só vez. Sim, eu saberia!
Se tivesse aprendido essa tua ausência...
– Ah, meu Deus! Eu não seria desespero!

Paulo Moreira

Ao chegar a este mundo, trazemos os olhos cheios de simplicidade e de uma alegria ingênua, contagiante...
Nessa época de infância, despreocupada e leve, quantos sonhos carregamos! A imaginação corre livre. Não há limites para a mente fértil. Tudo é possível.
Mas crescemos. E a vida vai se encarregando de apagar um pouco do brilho dos nossos olhos.
Ouvimos tantas vezes a palavra "não" que, aos poucos, nos revestimos de uma cautela exagerada. Passamos a ter medo de ousar ir além, de transpor até mesmo pequeninos limites.
Devagar, muito lentamente, passamos a colocar cada vez mais freios na alma, a exercer autocensura, a matar a imaginação.
Antes de sonhar, repreendemos a nós mesmos: "Ah, isso não é possível!" Ou "Isso não vai dar certo." E nem nos permitimos imaginar algo novo e ousado.
Mas, pensemos, vale a pena viver de forma tão metódica? Com cada passo contado? Com os sonhos reprimidos?
A resposta é não. Não vale a pena sufocar os sonhos, que podem ser a ponte para uma vida mais feliz e plena.
Um sonhador é alguém que não se acomoda. Está sempre buscando algo de bom, de novo, de diferente. É um idealista, um lutador.
Observe que não estamos falando de pessoas rebeldes, daquelas que desejam apenas quebrar regras como forma de provocação.
Falamos de pessoas que aspiram viver em um mundo mais justo, abençoado por gestos de fraternidade e cheio de ética, alegria e paz.
Você lembra quando John Lennon cantou que era um sonhador, mas que não era o único?
Na música "Imagine", ele imaginava um planeta livre de preconceitos religiosos, sem que as fronteiras dos países impedissem os homens de serem irmãos.
Pois é. O que Lennon queria mesmo era que mais sonhadores se juntassem a ele, para que o Mundo fosse um só, muito mais unido, mais solidário e amoroso.
Vamos atender a esse convite?
Sim, porque atender a esse chamado de irmandade é também aderir à mensagem de grandes líderes religiosos, de filósofos, de homens de bem.
Lembremos que a Humanidade caminha porque há quem sonhe. Inventores, cientistas, sacerdotes, pensadores em geral são grandes sonhadores.
Gandhi sonhou que a independência da Índia seria conquistada sem violência. E conseguiu dobrar o poderoso império britânico, sem pegar em armas. Apenas com gestos de amor, com seriedade e com uma vontade férrea.
São homens como esse os verdadeiros sonhadores. Não aguardam sentados. Não se deixam abater. Não permitem que o pessimismo alheio os contamine.
Sonhadores movem o Mundo, a partir de ideais que eles tornam realidade. Os seus são sonhos de bem-estar, de fraternidade, de gestos amorosos.
Permita-se, você também, sonhar coisas belas, buscar mudanças positivas. Toque as estrelas com as pontas dos dedos. Sonhe.
Sonhe, sim. Todos os dias, todas as horas. E tente fazer seus sonhos se materializarem, para mudar o Mundo para melhor.

Desconheço o autor

Foi durante a guerra civil na Espanha. Antoine de Saint-Exupéry, o autor de O pequeno príncipe, foi lutar ao lado dos espanhóis que preservavam a democracia.
Certa feita, caiu nas mãos dos adversários. Foi preso e condenado à morte.
Na noite que precedia a sua execução, conta ele que foi despido de todos os seus haveres e jogado em uma cela miserável.
O guarda era muito jovem. Mas era um jovem que, por certo, já assassinara a muitos. Parecia não ter sentimentos. O semblante era frio.
Vigilante, ali estava e tinha ordens para atirar para matar, em caso de fuga.
Exupéry tentou uma conversa com o guarda, altas horas da madrugada. Afinal, eram suas últimas horas na face da Terra. De início, foi inútil. Contudo, quando o guarda se voltou para ele, ele sorriu.
Era um sorriso que misturava pavor e ansiedade. Mas um sorriso. Sorriu e perguntou de forma tímida:
Você é pai?
A resposta foi dada com um movimento de cabeça, afirmativo.
Eu também, falou o prisioneiro. Só que há uma enorme diferença entre nós dois. Amanhã, a esta hora eu terei sido assassinado. Você voltará para casa e irá abraçar seu filho.
Meus filhos não têm culpa da minha imprevidência. E, no entanto, não mais os abraçarei no corpo físico. Quando o dia amanhecer, eu morrerei.
Na hora em que você for abraçar o seu filho, fale-lhe de amor. Diga a ele: "Amo você. Você é a razão da minha vida." Você é guarda. Você está ganhando dinheiro para manter a sua família, não é?
O guarda continuava parado, imóvel. Parecia um cadáver que respirava.
O prisioneiro concluiu: Então, leve a mensagem que eu não poderei dar ao meu filho.
As lágrimas jorraram dos olhos. Ele notou que o guarda também chorava. Parecia ter despertado do seu torpor. Não disse uma única palavra.
Tomou da chave mestra e abriu o cadeado externo. Com uma outra chave abriu a lingueta. Fez correr o metal enferrujado, abriu a porta da cela, deu-lhe um sinal.
O condenado à morte saiu apressado, depois correu, saindo da fortaleza.
O jovem soldado lhe apontou a direção das montanhas para que ele fugisse, deu-lhe as costas e voltou para dentro.
O carcereiro deu-lhe a vida e, com certeza, foi condenado por ter permitido que um prisioneiro fugisse.
Antoine de Saint-Exupéry retornou à França e escreveu uma página inesquecível: Uma vida, duas vidas, um sorriso.

A história acima,evidencia mais uma vez que o amor é o maior de todos os sentimentos. Ele gera compaixão e atitudes nobres…


Desconheço o autor




“Tenho aprendido com o tempo que a felicidade vibra na freqüência das coisas mais simples.
Que o que amacia a vida, acende o riso, convida a alma pra brincar, são essas imensas coisas pequeninas bordadas com fios de luz no tecido áspero do cotidiano.
Como o toque bom do sol quando pousa na pele.
A solidão que é encontro.
O café da manhã com pão quentinho e sonho compartilhado.
A lua quando o olhar é grande.
A doçura contente de um cafuné sem pressa.
O trabalho que nos dignifica.
Os instantes em que repousamos os olhos em olhos amados.
O poema que parece que fomos nós que escrevemos.
A força da areia molhada sob os pés descalços.
O sono relaxado que põe tudo pra dormir.
A música que nos faz subir de oitava.
A delicadeza desenhada do improviso.
O banho bom que reinventa o corpo.
O cheiro de terra.
O cheiro de chuva.
O cheiro do tempero da infância.
O cheiro de quem se gosta.
O acorde daquela risada que acorda tudo na gente.
Essas coisas. Outras coisas. Todas, simples assim.[...] “

Ana Jácomo

Desconheço o título original do texto, caso conheça, agradeço se avisar!

"Tornei-me, por ventura, vosso inimigo por vos dizer a verdade?" (Paulo, Gálatas 4:16)

Caminhamos todos em busca de alguma coisa. Às vezes nem sabemos bem o quê.

Muitas vezes confundimos tudo. Outras, determinamos a meta e investimos.

Lutamos e avançamos com os olhos fixos no objetivo. Não paramos para ver que ao nosso redor, e, ao mesmo tempo, outras pessoas fazem ou tentam fazer o mesmo.

E todos têm os mesmos direitos e as mesmas obrigações perante a vida e a si mesmos.

Não importa quem sejam estas pessoas. Observem que nem sempre respeitamos as suas necessidades. Achamos sempre que o que fazemos e o de que necessitamos é mais importante. Com isso, invadimos o espaço alheio.

Porém, não permitimos interferências no nosso espaço.

Caminhamos alheios a toda e qualquer necessidade do nosso próximo.

Às vezes até do mais próximo.

Quando a vida ou alguém nos interrompe e nos chama a ouvir as verdades que precisamos ouvir, nos recusamos, nos sentimos invadidos, e até nos consideramos vítimas.

Não acha que é melhor parar? Ouvir e analisar?

Quem sabe se na nossa programação de vida não estão incluídas outras obrigações com pessoas e coisas que não estamos querendo ver ou admitir?

Creia: não atingimos o objetivo completo deixando algo para trás.

Então, se estamos adormecidos, ouvir algumas verdades nos faz bem. Mesmo que fira nosso orgulho e nos melindre.

É melhor caminhar mais lentamente e mantendo a tarefa em dia, do que ter que voltar mais tarde para corrigir ou buscar o que deixamos para trás.


Do livro: Na Hora Exata
Maria Cotroni Valenti

Não passes pelo mundo sem acrescentar o teu tijolo à magnífica construção do bem.

Não permitas que os teus dias se escoem sem que algo faças de útil em benefício do próximo.

Não deixes que a tua oportunidade de servir se perca no grande vazio das horas inúteis.

Não consintas em viver exclusivamente para os interesses pessoais.

Não adotes o comodismo por norma de conduta, refletindo que Jesus permanece no madeiro, braços abertos, à nossa espera.

Enquanto tens forças para caminhar, sai de ti mesmo ao encontro daqueles que choram à margem da estrada...

Atende-os, como se fossem eles - e realmente o são - vida de tua própria vida.

Liberta-te dos pesados grilhões da indiferença!

Sê a fonte de água pura para os sedentos, a côdea de pão para os famintos, a veste aconchegante para os que sentem frio, o bálsamo para as feridas que sangram, a mão amiga para os que tropeçam, o consolo para os que sofrem...

Recordando a palavra do Mestre: "Eu vos digo em verdade, quantas vezes o fizestes com relação a um desses mais pequenos de meus irmãos, foi a mim que fizestes", apressa-te no cumprimento do dever, porquanto, todas as vezes que te furtares à prática do bem, estarás, em essência, negando auxílio Àquele a quem tudo devemos.

Do livro: Brilhe vossa Luz

Quando fazemos tudo para que nos amem e não conseguimos, resta-nos um último recurso: não fazer mais nada. Por isso, digo, quando não obtivermos o amor, o afeto ou a ternura que havíamos solicitado, melhor será desistirmos e procurar mais adiante os sentimentos que nos negaram. Não fazer esforços inúteis, pois o amor nasce, ou não, espontaneamente, mas nunca por força de imposição. Às vezes, é inútil esforçar-se demais, nada se consegue; outras vezes, nada damos e o amor se rende aos nossos pés. Os sentimentos são sempre uma surpresa. Nunca foram uma caridade mendigada, uma compaixão ou um favor concedido. Quase sempre amamos a quem nos ama mal, e desprezamos quem melhor nos quer. Assim, repito, quando tivermos feito tudo para conseguir um amor, e falhado, resta-nos um só caminho...o de mais nada fazer.

Clarice Lispector

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Presente recebido da amiga Simone do blog http://vidadarata.blogspot.com/
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