
Quantas vezes exigimos mais maturidade dos adolescentes sem lembrarmos do que sofremos quando nos exigiram isso?
Quantas vezes nos queixamos dos colegas de trabalho e não nos perguntamos se eles também têm queixas sobre nós?
Quantas vezes nos irritamos com os outros nas ruas sem perceber que nossa irritação também causa mal a eles?
Quantas vezes queremos implantar paz na família expressando-nos aos berros?
Quantas vezes esperamos dos nossos parceiros o que não estamos dispostos a dar-lhes?
Quantas vezes esperamos dos nossos filhos o que não demos aos nossos pais?
Quantas vezes esperamos dos nossos pais o que não demos aos nossos filhos?
Quantas vezes somos impacientes com idosos esquecendo que a velhice pode chegar para todos?
Quantas vezes repelimos animais e nos comportamos como seres irracionais?
Quantas vezes pedimos aos amigos coisas que não gostaríamos que eles nos pedissem?
Passamos a maior parte da vida deixando a vida passar sem senti-la no coração, fingindo que sabemos que nela está Deus esperando por nossa compreensão.
Qual será o final disso?
Silvia Schmidt